25/02/08

Sobre a pressa governamental

Tudo aquilo que algum idiota te diz que é urgente, é algo que um imbecil não fez em tempo útil e querem que tu, o otário, se desenrasque para fazer em tempo recorde !!

As 3 formas mais rápidas de comunicar

The 3 fastest ways of communication in the world are:
3. Tele-fax
2. Tele-phone
1. Tell-a-woman

Need it faster??
Ask her not to tell anyone!!!!
"SE O CU É MAIS PEQUENO QUE A BOCA, PORQUE É QUE O SUPOSITÓRIO É MAIOR QUE O COMPRIMIDO?"

08/02/08

Já é genético...

"A corrupção no Brasil é uma herança portuguesa"
ISABEL LUCAS - DN

Entrevista. Dez anos de investigação resultaram numa reportagem que conta os 13 anos que a corte de D. João VI passou no Rio de Janeiro como uma aventura. Para lá da caricatura, o jornalista Laurentino Gomes defende que o DNA do Brasil está em 1808, ano em que uma corte "corrupta" fugiu de Napoleão

O Brasil nasce, então, em 1808?


O DNA do Brasil está em 1808. Em 1500 foi descoberto, mas foi criado como país em 1808. Para o bem e para o mal. Esse período da corte portuguesa no Brasil foi de muita corrupção, muita promiscuidade nos negócios públicos e privados. D. João inaugurou o sistema de troca de favores .

Significa que a corrupção no Brasil é uma herança portuguesa?

(risos) Sim. De certa forma, é uma herança portuguesa. Esse tipo de promiscuidade já existia, mas foi exacerbado. O rei chegou precisando de dinheiro e os ricos da colónia passaram a financiar o rei em troca de benefícios e de títulos de nobreza. Durante os 13 anos em que a corte permaneceu no Brasil houve mais títulos de nobreza do quem em todos os 500 ou 600 anos anteriores da História de Portugal. Esse encontro entre uma corte pobre e uma colónia plebeia é fascinante. Houve uma troca de interesses e muita corrupção. O positivo é que surgiu um país grande de fronteiras preservadas, o grande herdeiro da cultura portuguesa no mundo. Para o bem e para o mal, o DNA de Brasil, está em 1808.

Questões pertinentes

Manuel Alegre, jornal PÚBLICO

(…) O ministro de Bill Clinton, Bob Reich, disse recentemente que antigamente respeitava o capitalismo americano porque era eficaz, produzia riqueza, estava alicerçado em valores, mas agora é uma imoralidade, não cria justiça, destrói os serviços públicos. E até acrescentou: que liquida impiedosamente o cidadão que há em cada um de nós.
(… )O que é hoje o PS? Ainda há socialismo no PS? Ainda se fala de socialismo? Ainda se fala de soluções alternativas? Ou, como dizia o general [Garcia Leandro], as pessoas hoje estão nos partidos mais para resolverem os seus problemas pessoais do que por ideologia?
(…) Penso que o papel dos socialistas é criar soluções alternativas. É fazer as reformas no sentido de garantir a viabilidade e de reforçar os serviços públicos, não de os esvaziar, como é hoje a receita única.
(…) Temos o país que temos. No interior, já quase não existe nada e, quando se fecham serviços públicos em certas zonas onde já não há nada, fica menos que nada e as pessoas sentem-se desamparadas, abandonadas pelo Estado democrático e revoltam-se contra ele ou contra o Governo. As reformas têm de ser feitas de forma que as pessoas percebam e só se pode fechar quando há uma solução alternativa. Não foi para isto que se fez o 25 de Abril, a democracia e o Serviço Nacional de Saúde, para as pessoas andarem na rua à espera de uma Maria da Fonte qualquer ou de um salvador qualquer, seja ele quem for.


(…) A remodelação foi suficiente? O que acha da política de educação?

Estive numa reunião, em Gaia, onde estavam muitos professores e fiquei muito impressionado com a maneira como os professores se sentem humilhados, desapossados da sua dignidade. Não se faz uma reforma nas escolhas contra os professores e sem os professores ou humilhando os professores ou deixando os professores de fora da gestão ou fora das soluções, ou regressando ao papel de director, que ainda por cima pode ser alguém de fora da escola. Para já não falar do ensino superior. Fizeram coisas que põem em causa aquilo por que nos batemos nos anos 60, a autonomia, a gestão democrática.
(…) Essa visão unilateral do ensino só voltado para a Matemática, para o Inglês, para o mercado e para a empresa, é uma visão muito redutora do ensino.