Ontem vi um debate sobre a situação económica mundial com 4 prelectores: um dirigente sindical, um empresário conhecido mediaticamente e dois ex-governantes. Acho muito interessante as opiniões que defendem de aspectos que afectam o comum de cidadãos, nomeadamente a:
- flexibilização laboral,
- a endeusada competitividade como justificativa da necessária precariedade laboral,
- os baixos salários para as empresas poderem aguentar a crise económica
- a diminuição dos direitos sociais (os diversos subsídios, pensões de reforma, etc.)
Acho interessante porque:
- nenhum deles está em precariedade de trabalho nem se sujeitaria a tal,
- alguns já têm pensões de reforma chorudas e ainda ocupam lugares de trabalho,
- não têm baixos salários,
- não se sujeitaram à perca dos direitos sociais.
Nem eles e nem os que vivem com eles; assim, é muito fácil emitir opiniões sobre decisões que afectam negativamente os outros, tal como é fácil ser primeiro-ministro ou ministro e tomar decisões que jamais os afectarão pessoalmente...
17/04/08
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