Na famosa transmissão televisiva em que o PM juntamente com o seu empalhado, anunciou o que não existia no acordo com a troika, também não foi dito as contas que se terão de pagar:
Empréstimo- €78 mil milhões
Quantia destinada aos bancos- €12 mil milhões
Quantia que o Estado apresenta como garantia dos empréstimos que os bancos precisam de realizar- €35 mil milhões
Quantia total do empréstimo destinada aos bancos- €47 mil milhões, ou seja, 60% do empréstimo!...
Conclusão: estamos a sofrer para sustentar os bancos.
Juros do empréstimo a pagar por Portugal (de acordo com o FMI, BCE e CE)- aprox. €30 mil milhões (a uma taxa média anual prevista de 5%)
Total que Portugal tem de pagar no final do empréstimo- aprox. €110 mil milhões!...
Conclusão: com matemática simples, é óbvio que Portugal não consegue pagar esta quantia no prazo estipulado de 13 anos, ou seja, €8,5 mil milhões por ano, pela simples razão de que as medidas propostas conduzem à recessão, e portanto, a economia não vai gerar receitas suficientes para atingir esses valores anuais. Portanto, Portugal está na bancarrota.
Informação da Associação Portuguesa de Bancos- a taxa efectiva de IRC aplicada aos bancos em 2009 foi de 4,3% (a taxa aplicada às empresas é de 25%...!)
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