Alguém vislumbra alterações significativas ao ECD a curto prazo? O tempo corre a favor do ME que não tem nada a perder contra todos os docentes que têm muito a perder; este combate desequilibrado pende para o lado ministerial. Atitudes de desobediência, mesmo que em larga escala, é expor os flancos à flagelação livre do ME, sem qualquer hipótese de defesa; o número é uma boa defesa mas o nº da maioria absoluta é um perigoso ataque…
O medo da perda do emprego e da perda significativa do poder de compra, o uso da actual crise sócio-económica como arma repressiva, a existência de milhares do lado de fora que se dispõem a atitudes escravizantes abdicando de toda a dignidade laboral desde que tenham emprego, são instrumentos poderosos que manipulam as vontades individuais, forçando-as a fazer o que não desejam. O puro instinto de sobrevivência…
Neste momento só restam duas saídas:
-resignação da derrota contra o Golias artilhado, com as terríveis consequências a médio e longo prazo;
- uso do arsenal nuclear: greve aos exames nacionais e/ou às avaliações por tempo indeterminado, greve ás aulas por tempo indeterminado ou greve de zelo por tempo indeterminado.
Deduzam qual das saídas teria mais votos se fosse a escrutínio…
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