02/05/09

O 1º de Maio deve acabar ou se reforçar?

A «precariedade subjectiva» está associada ao assédio moral, afecta pessoas com qualificações superiores e sem qualificações, e «é sentida por determinados trabalhadores, que têm uma situação laboral estável, mas sofrem uma pressão permanente» para concretizar os objectivos das instituições e das empresas, objectivos esses que muitas vezes estão «para além do que conseguem ou têm condições para fazer». O acréscimo da mobilidade, com deslocações frequentes dentro e fora do país, e o trabalho extra não remunerado são alguns exemplos desta intensificação.
(…) após um «período de expansão económica sem precedentes - os 30 anos dourados de crescimento e pleno emprego», com o surgimento de uma nova ordem económica e social «está tudo em jogo outra vez».
Luísa Veloso, investigadora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).

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