09/10/08

Avaliação para quê?

O deputado do CDS-PP João Paulo Carvalho pediu à maioria socialista que comentasse "o caso do conselho pedagógico de uma escola de Barcelos que decidiu que os alunos podem passar de ano mesmo com cinco negativas".
Quanto ao caso de Barcelos, o deputado do PS a deu a entender estar de acordo com a decisão do conselho pedagógico, argumentando que "é sempre muito mais exigente e dá sempre muito mais trabalho às escolas e aos professores integrarem os alunos com percursos de aprendizagem difíceis". "É sempre mais fácil colocá-los fora da escola. A nossa resposta é fazer com que as crianças fiquem dentro da escola. O direito à educação é um direito básico", acrescentou Bravo Nico. PÚBLICO

Já agora: avaliação para quê? Sem avaliação jamais existiria a problemática da reprovação.
Também é mais fácil colocar os professores fora da escola. A resposta deveria ser que os professores fiquem dentro da escola em vez de despedidos por acumulação de duas avaliações negativas. O direito ao trabalho é um direito básico (um dos pilares basilares do socialismo, que pelos vistos foi arrumado no baú, algures numa cave bolorenta...)

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