26/10/08

Estamos a pagá-los

(…) Mas o recinto do Benfica, e os do FC Porto e Sporting (em perda, refira-se), são quase miragens num país que se viu em mãos com meia dúzia de "elefantes brancos" - como os designam os críticos. Cinco anos depois, que fazer aos aparelhos do Algarve, Leiria, Aveiro (sem equipas do campeonato de topo, ou mesmo sem equipas, como no caso de Faro/Loulé), e mesmo Coimbra e até Braga?
Os outros são autênticos sorvedouros de dinheiros públicos, na sua maioria. Em Aveiro, por exemplo, a Câmara Municipal local (a mais morosa no país a cumprir as obrigações com fornencedores) já fez a confissão pública de incapacidade de rentabilizar um estádio para cerca de 30 mil pessoas que tem, em média, duas mil a assistir a cada partida. Ali ao lado, em Leiria, e para se atestar a dimensão do problema, a média de assistências situava-se em 2007/08 ligeiramente acima das três mil pessoas. Mas esta época a equipa foi relegada à II Liga. E as (poucas) pessoas que iam ao recinto começaram a debandar: a média caiu para perto das mil pessoas por encontro de futebol. DN

Muitas vozes foram contra o Euro-2004, uma herança de um governo socialista, do qual fazia parte este PM. Mas as vozes concordantes, que percorreram inúmeros debates televisivos, agora esgueiraram-se cobardemente para o anonimato, visto já terem obtido parte do repasto ou ajudado alguém a obter.
E agora, mais uma vez, o zé povo é que paga; e o TGV vai ser o outro elefante branco, para o Zeca pagar…

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