25/10/08

A insidiosa extinção da escola pública

Apesar dos anúncios continuados a afirmar o contrário, existem sinais do governo de querer acabar com o ensino público, ou pelo menos, de não o financiar. O exemplo seguinte é paradigmático:

Uma das críticas ao processo de avaliação prende-se com a disparidade de grelhas aprovadas em cada escola. "Os problemas existem tanto do lado das grelhas demasiado vagas, onde toda a subjectividade entra, até às mais detalhadas onde o preenchimento se torna uma enorme dor de cabeça", comenta Paulo Guinote, autor do blogue Educação do Meu Umbigo. Há casos de fichas que obrigam ao preenchimento de 60 campos pelos coordenadores em relação a cada um dos avaliados do seu departamento. Os objectivos individuais, que têm de ser fixados em reuniões entre avaliadores e avaliados, também têm suscitado dúvidas. Num estabelecimento em Cascais, um dos objectivos que podem ser assumidos é o da promoção do autofinanciamento. Ou seja, a capacidade de conseguir o patrocínio num projecto de escola, considerando--se que a meta foi superada se o professor obtiver esse apoio e angariar 500 euros para a compra de equipamentos. I.L. PÚBLICO

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