24/01/09

Mas a guerra continua

Pode-se ter perdido a batalha mas não a guerra. Pressupondo que fica tudo na mesma, ainda existem formas de boicote e resistência nas escolas, a saber:
  • excepto erros grosseiros, os avaliadores classificam com nota máxima todos os seus avaliados. Quando a comissão de avaliação invocar as quotas, os avaliadores invocam impossibilidade de distinguir os avaliados porque cumpriram diligentemente os seus deveres.
  • cumprir zelosamente a legislação e o horário de trabalho (estabelecer 7 horas diárias de trabalho e não ultrapassar esse limite; se não completaram o trabalho, completam no dia seguinte. Se conseguirem ser disciplinados, demonstram-se as fragilidades do sistema)
  • exigir todo o material necessário para trabalhar. Requisitar o que for necessário porque é um direito que assiste ao trabalhador: a entidade patronal tem de proporcionar as ferramentas de trabalho. Em caso de recusa por falta de verba, está justificada a impossibilidade de executarem as tarefas profissionais.
  • caso haja possibilidade financeira, escrutinar a legislação e processar judicialmente todas as ilegalidades.
  • boicote: usar o quotidiano para demonstrar que é a muita boa vontade dos profissionais que permite o funcionamento do sistema.

Como a paciência é uma virtude, só a médio prazo é que surgirão resultados; mas se a adesão for tão grande como a união que surgiu, o sistema paralisa.

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