15/04/08

Na prática, tudo na mesma...

A manif do dia 8 de Março conferiu uma mais-valia negocial para enfrentar o autoritarismo ministerial. Podem existir argumentos válidos para obter um entendimento, mas garantidamente o modelo de avaliação mantém-se tal como foi proposto e vai ser implementado durante um ano. Duvido que os que saíram à rua se sintam satisfeitos por servirem de cobaias.
A exigência da plataforma era aplicar a moção que levaram à manif: negociação do modelo de avaliação e do ECD. Se o ME se mantivesse irredutível, o caminho era o endurecimento das formas de luta, e para isso faria sentido o dia D; é preciso assumir que os docentes estão em guerra laboral com este ME, portanto, ou existe um armsticio (com a consequente negociação em que ambas as partes cedem) ou a luta tem de perdurar.
A plataforma sindical não capitalizou convenientemente a adesão maciça dos docentes, por razões que não consigo discernir. Mas perdeu capital para novas formas de luta a médio prazo, com prejuízo para 2/3 dos professores, os que vão ficar às portas das redes das quotas durante anos...

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