25/04/08

Um decreto assassino do 25 de Abril

Nem de propósito, ontem foi aprovado em conselho de Ministros o decreto de gestão das escolas, documento que é o coveiro da gestão democrática das escolas que existiu durante 34 anos. Extinguem-se as eleições de candidatos aos cargos educativos e abrem-se as portas á politização municipal das escolas: o director estará à mercê de um Conselho Geral e do Director Regional. Já não vai ser possível observar a acção de muitos CE que ocorreu este ano no que respeitou ao modelo de avaliação, porque o director pode ser sumariamente exonerado pelo director regional.
Para exercer cargos de responsabilidade de orientação educativa, foi argumentado a necessidade de dividir a carreira em duas categorias, dando aos titulares essa responsabilidade por serem mais experientes. Contudo, para exercer o cargo mais importante numa escola (a gestão), a titularidade não é condição sine qua non para o exercer. Este decreto é a melhor prova documental de que a divisão da carreira é puramente económica...

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